Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo capitalista e o mundo socialista tornaram-se as duas potências predominantes. Opondo-se, os EUA e a URSS pretendiam expandir os seus ideais e o seu modo de governação e, para isso, aproveitaram a vaga de descolonizações que invadia o seio de diversas sociedades.
No caso dos Estados Unidos, estes apoiavam as descolonizações e assumiam a liderança da oposição aos avanços do socialismo e do mundo livre. Invocando o seu historial de ex-colónia da Inglaterra, esta potência mostrava às nações recém-libertas uma alternativa que conduzia à liberdade. Mas esta constante aliciação era importante para os EUA, na medida em que pretendiam alargar as suas trocas comerciais e estabelecer novos acordos para beneficiar do comércio mundial. Como país consideravelmente desenvolvido, constituía uma esperança para aqueles que, a seguir ao conflito, se encontravam sob situações desesperantes.
Quanto à URSS, esta pretendia expandir os seus ideais socialistas aos países recém-libertos, defendendo que assegurariam a democracia e a fraternidade entre os povos.
O mundo encontrou-se, por isso, bipolarizado, dividido pelas duas potências (URSS e EUA) e iniciou-se a Guerra Fria, período, assim, designado pelo clima de tensão e antagonismo entre o bloco soviético e o bloco americano, iniciado em 1947 e que encontrou um final no ano de 1985, aproximadamente. Esta guerra consisitiu num afrontamento ideológico que era caracterizado por corridas aos armamentos, proliferação de conflitos localizados e crises militares nas mais diversas zonas do Mundo, bem como por uma visão simplista e extremada do bloco contrário.
A atmosfera entre as pessoas era apreensiva, sendo que estas temiam o começo de uma terceira guerra mundial e o lançamento de bombas atómicas, já que se entrava num período de ameaças nucleares.
Fig.1 e 2 - caricaturas representativas da guerra fria.
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