Depois de vários anos de negociações, os Ingleses acordaram, em 1984, a transferência da soberania de Hong Kong para a China, a partir de 1 de Julho de 1997. O acordo instituía uma "Região Administrativa Especial", com um elevado grau de autonomia, por um período de 50 anos após a transferência de poderes. Garantiu-se o funcionamento democrático das instituições políticas do território, que inclusive, conservou uma moeda própria, totalmente convertível.
Poucos anos depois, em 1987, celebrou-se um acordo idêntico entre Portugal e a China, com vista à integração de Macau, que ficou marcada para o dia 20 de Dezembro de 1999.
A transferência da soberania de Macau acabou por se fazer de uma forma mais serena que a de Hong Kong, quer por se tratar de um território mais pequeno e menos desenvolvido, quer por, nos dois anos anteriores, se ter comprovado o cumprimento genérico, por parte da China, do acordo estabelecido com os Ingleses.
Com a integração dos dois enclaves encerrou-se, para Portugueses e Britânicos, um longo ciclo de domínio político no Oriente. Manteve-se, no entanto, a ligação afectiva e o intercâmbio frutuoso entre as duas culturas.
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