segunda-feira, 22 de março de 2010

Humberto Delgado, o "General sem Medo"

Humberto da Silva Delgado nasceu na Brogueira, em Torres Novas, a 15 de Maio de 1906 e foi um militar português da Força Aérea. Sob este estatuto, representou Portugal nos acordos secretos com o Governo Inglês sobre a instalação das Bases Aliadas nos Açores durante a Segunda Guerra Mundial; entre 1947 e 1950 representou o país na Organização da Aviação Civil Internacional, sediada em Montreal, no Canadá; em 1952 foi nomeado adido militar na Embaixada de Portugal em Washington e membro do comité dos Representantes da NATO. Promovido a general na sequência da realização do curso de altos comandos, onde obteve a classificação máxima, passou a Chefe da Missão Militar junto da NATO e, regressado a Portugal, foi nomeado Directo-Geral da Aeronáutica Militar.



Humberto Delgado destacou-se quando, em 1958, apresentou a sua candidatura a novas eleições presidenciais, o que desencadeou um tremor político. Proviniente das fileiras do próprio Estado Novo e apresentando-se como independente, mostrou um carisma e uma determinação surpreendentes, que galvanizaram o país. O anúncio a seu propósito de não dessitir das eleições e a forma destemida como anunciou a sua intenção de demitir Salazar, caso viesse a ser eleito, fizeram da sua campanha um acontecimento ímpar no que respeita à mobilização popular. De tal forma que o Governo procurou, por todos os meios, limitar-lhe os movimentos, acusando-o de provocar "agitação social, desordem e intranquilidade pública".

Fig.2 - Humberto Delgado entre a multidão.

No entanto, o resultado oficial das eleições deu a vitória por esmagadora maioria ao candidato da situação, o contra-almirante Américo Tomás. A credibilidade dos resultados e, com ela, a do próprio regime saíram seriamente abaladas desta prova.
Após as eleições, Humberto Delgado fundou a Fente Nacional Independente (FNI), à cabeça da qual mantém uma cerrada oposição ao Governo. Alvo de um inquérito e destituído das suas funções militares, o general acaba por procurar refúgio no Brasil. Em 1963, instala-se na Argélia, onde assume, por algum tempo, a chefia da Frente Patriótica de Libertação Nacional, formada por várias correntes da oposição. Mas, sendo vítima de um plano de "cerco e aniquilamento" montado pela PIDE, Humberto Delgado acabou por ser atraído a Badajós onde, numa cilada, foi assassinado por elementos da polícia política portuguesa, a 13 de Fevereiro de 1965.

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As afirmações que conferiram a alcunha de "General sem Medo" a Humberto Delgado foram as seguintes:

- Se fosse eleito presidente da República, o que faria do presidente do Conselho?
(Humberto Delgado) - Obviamente demita-o!

- Qual a sua opinião sobre o candidato da União Nacional?
(Humberto Delgado) - Qualquer que seja, irá sempre defender a Ditadura!



Fig.3 - Humberto Delgado a discursar.

A oposição ao Regime

Quando a Alemanha foi derrotada na Segunda Guerra Mundial. a esperança de um país mais democrático chega a Portugal e o clima de optimismo invade todos aqueles que se opunham ao Estado Novo. Formou-se, então o MUD - Movimento de Unidade Democrática, que congregou as forças até aí clandestinas da oposição. Este movimento deu início à oposição democrática, termo que designa a oposição legal ou semilegal ao Estado Novo, a partir de 1945, que aproveitava a relativa abertura proporcionada pela revisão constitucional desse mesmo ano para ganhar maior visibilidade, sobretudo nas épocas eleitorais. O desagrado perante o regime era tal que se reuniram 50 000 assinaturas e as adesões alastraram por todo o país.

Para garantir a legitimidade do acto eleitoral, o MUD formulou algumas exigências, que considerava fundamentais: o adiamento das eleições por seis meses (tempo suficiente para dar a conhecer à população as propostas do Movimento e para se instituírem partidos políticos), a reformulação dos cadernos eleitorais e a imprescindível liberdade de opinião pública, de reunião e de informação. No entanto, as esperanças caíram por terra. Nenhuma das reivindicações do Movimento foi satisfeita e este desistiu, à boca das urnas, por considerar que o acto eleitoral, em tais condições, não passaria de uma farsa. As listas de adesão ao MUD, que o Governo requereu a fim de "examinar a autenticidade das assinaturas", forneceram à polícia política as informações necessárias para uma repressão eficaz e cirúrgica: muitos aderentes ao MUD foram interrogados, presos ou despedidos do seu trabalho.

As eleições que se seguiram, com as candidaturas de Norton de Matos e Humberto Delgado, foram, igualmente, boicotadas e o Estado Novo manteve-se, aparentemente, intacto. Mas a oposição era, agora, uma realidade e preparava-se para se libertar de toda a repressão vivida até aí.


Fig.1 - Revista Time mostrando a "maçã podre" que era Portugal. O país aparentava passar por um período de prosperidade, mas o que realmente se passava não era passado ao resto do mundo: a repressão, a manifestação cada vez mais generalizada dos opositores, mas, acima de tudo, a ânsia por liberdade.

Cachupa de carne

Ao mesmo tempo que estava a escrever o texto anterior, deu-me fome. Achei que seria engraçado procurar uma receita cabo verdiana que já tivesse provado e que soubesse ser deliciosa. Na verdade, não comi exactamente este prato, mas foi algo parecido. E não devemos esquecer que Cabo Verde foi também uma colónia portuguesa, da qual não se fala no livro.
Por isso, aqui fica uma óptima receita. A quem se atrever a pôr a mãozinha no tacho, bom apetite!
Cachupa Rica

Ingredientes:
1 pé de porco;
500 g de frango;
1 chouriço;
1 farinheira;
150 g de toucinho entremeado;
1 morcela;
500 g de carne de vaca de cozer;
100 g de banha;
3 dentes de alho;
2 cebolas grandes;
1 folha de louro;
0,5 litro de milho;
4 folhas de couve-portuguesa;
3 dl de feijão-pedra;
300 g de batata-doce;
3 dl de favona;
300 g de banana verde;
200 g de abóbora;
Sal e piripiri q.b.;
1 ramo de salsa;
1 litro de água +-


Preparação:

  • De véspera, demolha-se o feijão e o milho. No dia seguinte cozem-se. À parte cozem-se as carnes e o toucinho. Noutro tacho cozem-se as folhas de couve cortada aos bocados, a batata-doce e a abóbora cortada aos cubos e a banana cortada às rodelas grossas. Leva-se um tacho ao lume com a banha, a cebola e os dentes de alho picados, a folha de louro e o ramo de salsa. Assim que a cebola comece a amolecer, juntam-se as carnes cortadas aos bocados e todo o resto das hortaliças. Tempera-se com piripiri e adiciona-se a água da cozedura das carnes e um pouco de água simples para que o caldo não fique muito forte. Deixa-se ferver um pouco em lume brando para apurar. Serve-se em pratos de sopa.

Fig.1 - Cachupa. Deve servir-se com um ovo estrelado por cima.

O fomento económico nas colónias

Os tempos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial levaram a que António de Oliveira Salazar modificasse a política económica colonial. Enquanto que, até aos anos 40, o Estado Novo desenvolvera um colonialismo típico, baseado na produção de produtos primários e no desencorajamento do desenvolvimento industrial, nas décadas seguintes reforçou-se a colonização branca, os investimentos públicos e privados aumentaram significativamente e verificou-se uma maior abertura ao capital estrangeiro.

A partir de 1953, os investimentos do Estado nas colónias passaram a incluir-se nos Planos de Fomento. Como tal, procedeu-se, em primeiro lugar, à criação de infra-estruturas (caminhos-de-ferro, estradas, pontes, aeroportos, portos, centrais hidroeléctricas), desenvolveram-se os sectores agrícola (sisal - planta utilizada para fins comerciais -, açúcar e café, em Angola; oleaginosas, algodão e açúcar, em Moçambique) e extrativo (diamantes, petróleo e minério de ferro, em Angola), virados para o mercado externo.

Quanto ao sector industrial, as duas colónias apresentaram, nas décadas de 50 e 60, um crecimento acentuado, promovido:

  • pela progressiva liberalização da iniciativa privada;

  • pela expansão do mercado interno (devido ao afluxo de colonos brancos);

  • pelo reforço dos investimentos nacionais e estrangeiros.
Ao contrário do que se possa pensar, o fomento económico das colónias recebeu um forte impulso após o início da guerra colonial. O deflagrar do conflito não só coincidiu com a época de maior dinamismo da economia portuguesa como veio reforçar a necessidade de uma presença nacional mais forte, que legitimasse, aos olhos do resto do mundo, a posse dos territórios do Ultramar.


Fig.1 - soldado na guerra colonial.

A ideia de comunicação entre a metrópole e as colónias foi reforçada, em 1961, com a criação do Espaço Económico Português (EEP), que estimava, no período de 10 anos, a constituição de uma área económica unificada, sem quaisquer entraves alfandegários. No entanto, a subordinação das economias ultramarinas aos interesses de Portugal, bem como os diferentes graus de desenvolvimento dos territórios coloniais, acabaram por inviabilizar a efectivação deste "mercado único". O projecto do EEP foi, assim, um fracasso, não passando que mais uma maneira de submeter Angola e Moçambique ao poder do Estado Novo, numa tentativa de conservar o tão antigo Império Português que agora, mais que nunca, já não se justificava.


Fig.2 - Antiga exploração colonial em África.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A música

Depois de várias tentativas falhadas para conseguir colocar a música da entrada anterior aqui, no blog, desisti. No entanto, encurto-vos a visita ao youtube e respectiva pesquisa da música. Aqui fica uma ligação.

domingo, 14 de março de 2010

Ventos de mundança

Para completar o texto anteior, eu pretendia inserir uma música que achei adequada ao tema, mas não a consegui colocar no blog. Enquanto não recorro a uma segunda tentativa, aqui fica a letra da música, na vaga esperança que os visitantes deste lugarzinho a ouçam na Internet, no youtube. A música é de António Portugal, a letra é de Manuel Alegre e a interpretação é de Adriano Correia de Oliveira.

Trova do vento que passa

Pergunto ao vento que passa
Notícias do meu país
E o vento cala a desgraça
E o vento nada me diz.
Mas há sempre uma candeia
Dentro da própria desgraça
Há sempre alguém que semeia
Canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
Em tempos de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não.

Imobilismo político e crescimento económico do pós-guerra a 1974

Durante a Segunda Guerra Mundial, Portugal assumiu uma posição neutra, o que permitiu a sobrevivência do regime salazarista ao qual, nem o início da guerra colonial, a doença que atingiu o ditador e a sua substituição, foi capaz de pôr termo. No entanto, o país não soubera acompanhar o ritmo económico das nações mais desenvolvidas e via-se atrasado em relação à Europa. Este desfasamento que se começou a viver, levou à estagnação do mundo rural e à emigração.



Fig.1 - O mundo rural.


Apesar das campanhas de produção dos anos 30 e 40, o país agrário continuava sobrepovoado e pobre, com índices de produtividade que, em geral, não atingiam sequer a metade da média europeia. Existiam, por isso, alguns aspectos que deveriam ser revistos:

  • o redimensionamento da propriedade, que apresentava uma profunda assimetria Norte-Sul ( no Norte predominava o minifúndio, que, pela sua pequenez, não permitia a mecanização; no Sul estendiam-se propriedades imensas, que, de tão grandes, se encontravam subaproveitadas);

  • a situação dos rendeiros, uma vez que mais de um terço da área agrícola era cultivada em regime de arrendamento precário e, por isso, pouco propício ao investimento.
Elaboraram-se, então, planos de reforma consistentes, que tomaram como prioridades a exploração agrícola média, fortemente mecanizada, capaz de assegurar um rendimento confortável aos seus proprietários e, assim, contribuir também para a elevação do consumo de produtos industriais. Mas, tal como tinha acontecido antes, os latifundiários do Sul oposeram-se a estas medidas, utilizando a sua grande influência política para as inviabilizarem. As alterações na estrutura fundiária acabaram por nunca se fazer e a política agrária esgotou-se em subsídios e incentivos que pouco efeito tiveram. Finalmente, na década de 60, quando o país decidiu investir na via industrial, a agricultura viu-se rotulada como um "caso sem solução".

Mas as dificuldades não se fizeram sentir apenas na agricultura portuguesa; a população também se encontrava desagradada com o rumo que o regime estava a tomar. Enquanto que, nas décadas de 30 e 40, a emigração reduzira-se drasticamente devido à Grande Depressão e, se seguida, à Segunda Guerra Mundial, nas décadas que se seguiram ocorreu um crescimento demográfico intenso que, sem escoamento, sobrepovoou o país, originando um excesso de mão-de-obra que a economia não foi capaz de absorver.



Fig. 2 - Emigrantes na estação de comboios.


Esta pressão demográfica resultou numa vaga imensa de emigrações dos campos, quer em direcção às cidades do litoral, quer, principalmente, para o estrangeiro, o que tornou a década de 60 o período de emigração mais intenso de toda a História de Portugal. As pessoas eram atraídas pelos altos salários do mundo industrializado e evitavam o recrutamento compulsivo para a gerra de África, para a guerra colonial. A população de emigrava era principalmente constituída por trabalhadores em actividade (pequenos agricultores, trabalhadores familiares do sector primário, assalariados) e provinha de todo o país, sobretudo das regiões do Norte e das ilhas.

Rumavam em direcção à Europa e, em menor escala, às Américas do Norte e do Sul. Os principais destinos eram França e Brasil. Mas, mais de metade desta emigração fez-se clandestinamente, pois havia muita rigidez no que tocava à documentação que o indivíduo devia ter para sair do país, tal como certificado de habilitações mínimas e a exigência do serviço militar cumprido. A saída "a salto" de Portugal tornou-se, então, a opção de muitos portugueses. No início dos anos 60, o Estado procurou salvaguardar os interesses dos emigrantes, estabelecendo acordos com os principais países de acolhimento, com o intuito de obter as regalias sociais e a livre transferência, para o país, das remunerações amealhadas. Passou a receber um montante muito considerável de divisas, as remessas dos emigrantes.

Estas remessas contribuiram em muito para o equilíbrio da nossa balança de pagamentos e para o aumento do consumo interno, já que o dinheiro enviado às famílias aumentava o seu poder de compra. Tal facto, induziu o Governo a despenalizar a emigração clandestina e a suprimir alguns entraves. A emigração era um sinal de pobreza que diminuiu o número de trabalhadores no país, contribuiu para o envelhecimento da população e privou do normal convívio com as famílias um grande número de portugueses. Para o Estado, no entanto, foi um factor de pacificação social e de equilíbrio económico, que permitiu ajustar o mercado de trabalho e fez entrar volumosas quantias.



Fig. 3 - O emigrante português.

Mas o contacto com outras gentes e outros mundos mundou também as mentalidades e abalou seriamente as velhas e gastas estruturas rurais sobre as quais repousava o imobilismo do regime. Talvez o vento mudasse de direcção...

domingo, 7 de março de 2010

O Movimento Hippie

A pedido do professor, venho aqui falar-vos um pouco acerca do trabalho que estou a realizar: O movimento Hippie.

Neste segundo período, todos os alunos deveriam escolher um tema para o seu trabalho que estivesse dentro da matéria do segundo volume do livro de História. Eu escolhi este, relacionado com os anos 60. É um assunto que desperta muito a minha atenção, pois interesso-me por política e activismo e os anos 60 estão recheados de movimentos deste tipo. Foi uma época instável e revolucionária para uma geração inspirada.

Neste trabalho pretendo aprofundar determinadas questões: o que levou ao movimento hippie? Por que é que as drogas eram muito utilizadas? Quem eram os líderes e os ícones? Que ideais preenchiam as mentes dos jovens? Por que razões se lutava tanto? Entre outras. Parti, assim de diversas questões e estar a desvendar as suas respostas tem sido espectacular.

O projecto pretende, claro está, responder a todas estas perguntas e mais algumas que possam surgir pelo caminho. Inicialmente, pretendo abordar assuntos como a política de não-alinhamento, a literatura existencialista e a sociedade de consumo; consequentemente, pretendo focar-me nas ideologias emergentes, o movimento hippie, os artistas/ícones e, finalmente, o festival de Woodstock e o festival de Vilar de Mouros. Este último item partiu de uma sugestão do professor, já que foi o primeiro festival de música português.

Em termos de recursos, até agora tenho consultado a internet, o manual escolar e um livro que se tem revelado extremamente importante para a minha pesquisa e é nele que me tenho apoiado muito: There's a riot going on - revolutionaries, rock stars and the rise and fall of '60s counter-culture, de Peter Doggett. Aconselho vivamente a leitura.

Estou a gostar muito de realizar este trabalho e espero que, com a minha apresentação, consiga transmitir o espírito que se viveu na época.



Fig.1 - Festival de Woodstock.



Fig.2 - O Partido dos Panteras Negras (Black Panthers).



Fig.3 - Manisfestação contra a guerra no Vietnam.

sábado, 6 de março de 2010

O "milagre japonês"


O Japão foi um dos países vencidos na Segunda Guerra Mundial e dela regressou destruído e humilhado. No entanto, esta nação apresentou um desenvolvimento extraordinário, fenómeno ao qual se deu o nome de "milagre japonês". No entanto, este desenvolvimento não ocorreu sem a existência de uma conjuntura favorável:

  • Ajudas financeiras e técnicas disponibilizadas pelos Estados Unidos que permitiram uma rápida reconstrução económica. Após a vitória de Mao Tsé-Tung na China, em 1949, o Japão passou a ser visto como um aliado do bloco ocidental no Oriente e considerado como um meio de impedir o avanço do comunismo;

  • Um sistema político excepcionalmente estável permitiu a actuação concertada entre o Governo e os grandes grupos económicos.

  • O Estado interveio activamente, regulando investimentos, concessão de créditos, protegendo empresas e o mercado nacional. Esta intervanção veio também possibilitar a canalização da maior parte dos investimentos públicos para o sector produtivo;

  • Fomentou-se a conteção das despesas militares para libertar recursos financeiros que foram aplicados no fomento económico;
  • A mentalidade japonesa foi também um factor de crescimento. Devotados à causa da reconstrução nacional e ao seu trabalho em particular, empresários e trabalhadores cooperaram estreitamente na realização de objectivos comuns. Os trabalhadores chegaram a doar à empresa os seus aumentos de salário para promover a renovação tecnológica;

  • Uma incondicional lealdade à empresa que permitiu não só o aumento da produtividade e dos horários de trabalho, como a manutenção de salários baixos e das reivindicações sindicais a um nível muito modesto.
Todos estes factores contribuiram para o crescimento do Japão, levando-o a ocupar, até hoje, o lugar de segunda potência económica mundial, depois dos Estados Unidos.


Fig.1 - Nova tecnologia japonesa.

Fig.2 - Antiga oficina japonesa da marca Toyota.